Columbófilos de Setúbal ajudam a dinamizar a columbofilia em Cabo Verde
Hoje trazemos ao grande público uma historia de companheirismo e amizade entre povos e entre pessoas com a mesma paixão. Vamos ao que interessa e deixemo-nos de rodeios. Um jovem cabo-verdiano estudou durante uma temporada em Portugal, de seu nome Ailton, durante esse período contactou com inúmeros columbofilos do distrito de Setúbal, amadureceu o gosto pelo Pombo Correio, assistiu a algumas concentrações distritais nas vésperas de concursos e conviveu em alguns pombais com amigos. Esta relação foi se estreitando e com o seu regresso à sua terra Natal continuou a corresponder se com os columbofilos de Setúbal, a amizade tem perdurado e estabeleceu se uma ligação de proximidade e de vontade de fomentar a columbofilia em cabo verde e em especial ajudar um amigo. Nas próximas linhas vamos apresentar o principal responsável por esta ligação aqui em Portugal e em Cabo verde. Apresentamos columbofilos e Pombais. Fizemos algumas perguntas a ambos e vamos ver o resultado:
Carlos Sousa e Silva (aldeia columbófila Barreiro)
CO – Como surgiu a ideia de enviar um grupo de Pombos para Cabo Verde?
Carlos de Sousa e Silva: (CSS)a ideia surgiu em conversa com o Ailton, em que eu me ofereci para lhe oferecer uns pombos, assim como mostrei disponibilidade em lhe oferecer umas posturas para ele levar para Cabo Verde numa próxima viagem dele a Portugal, sendo claro que esta questão tem de ser bem combinada, para ele poder ter casais com ovos da mesma altura. A maior colaboração começou a cerca de 1 atrás, onde tenho dado a opinião e conselhos a ele, sobre a forma de conduzir a colónia, chegando a enviar alguns produtos para cabo Verde, em virtude de ele não os conseguir arranjar.
O Carlos com a sua menina entretanto já na reprodução
CO: Qual o intuito desta iniciativa?
CSS: o intuito desta iniciativa, é ajudar a expandir a columbofilia em Cabo Verde, e nisso tenho prestado a minha total colaboração.
CO: Quais os Columbófilos que contribuíram com pombos?
Os columbofilos que oferecerem pombos foram os seguintes: Carlos Sousa e Silva, Demónios com Asas, Hélder Galveia, e o Armando Delgado.
Caros leitores, o Columbofilia Online aparece a participar de forma activa nesta iniciativa, porque a burocracia a ultrapassar para concretizar esta ideia, tem sido um “monstro de papelada”, mas tudo se consegue e tudo se resolve. Por exemplo, é necessário uma autorização da Veterinária de Cabo verde a dizer que aceitam a importação, uma declaração similar de Portugal a possibilitar a exportação, mesmo sendo em forma de donativo como é, depois um certificado veterinário atestando a saúde e a condição de cada Pombo, em conjunto com certificado de 21 dias de quarentena, em local legalizado para o efeito…etc etc
Nesta altura do campeonato entrou também a Federação Portuguesa de Columbofilia, na pessoa do veterinário Nacional: José Luís cruz, que tratou da quarentena, realizada no Pombal para o efeito em Mira. Tem sido uma peça chave também na ajuda da desburocratização do processo.
Depois entra também a ACD Setúbal. Sendo uma iniciativa de columbofilos locais, assumiu também a sua quota parte e foi através dela que foi feito o pedido de quarentena à Federação. O grupo de trabalho associativo não quis deixar de contribuir também para uma benfeitoria que esta a ser levada a cabo por columbofilos do distrito em prol do desenvolvimento da modalidade num pais nosso irmão.
Pombais em Mira
Contactamos o homem que vai receber os pombos e fizemos algumas perguntas. Pedimos fotos do seu pombal recentemente construído e vamos apresentar esse material de seguida.
CO: Como começou o gosto por esta ave maravilhosa que é o pombo correio?
Ailton: Eu, como muitos dos adolescentes da minha época, tinha na criação de pombos normais a principal actividade de ocupação de tempos livres, ao lado, claro, do futebol. Nasci e encontrei pombos normais em casa dos meus avós, tanto materno como paterno, pelo que foi fácil apaixonar-me por esse magnífico ser da natureza. Entretanto, só conheci a Columbofilia (criação de pombos correios para competição) muitos anos mais tarde, em São Vicente, na casa do amigo e colega Manuel Morais. Nessa altura ele estava ausente e o seu irmão Valdir Morais explicou-me um pouco como funcionava a Columbofilia, que soltavam os pombos na ilha de Santo Antão e voltavam para São Vicente. Fiquei logo admirado e com vontade de adquirir alguns borrachos. Infelizmente, na altura não foi possível, por estar muito envolvido com a conclusão da Licenciatura. Em 2016, estive em Portugal no âmbito da minha participação no Programa de Doutoramento no ISEG. Foi aí que, com a ajuda do meu primo José António, vi pela primeira vez uma aldeia Columbofilia na Baixa da Banheira. Quando me aproximei disse ao meu primo que aquilo não podia ser verdade, pois parecia mais uma aldeia de moradias de interesse social. Só quando vi alguns pombos a voarem à volta, acreditei que se tratava mesmo de uma aldeia. Naquele dia ao chegar na aldeia, do lado de fora, meti logo conversa com o Baptista, que após descobrir que eu vinha de Cabo Verde e da ilha de São Vicente, mandou-me aproximar da porta principal e abriu-me, literalmente, a porta à Columbofilia. A partir da aí, comecei a frequentar todos os fins de semana, ajudando no encestamento, aprendendo como é ser Columbófilo e como estar na Columbofilia.
O “Pigarço” meu primeiro pombo anilha 1324968/2011 PT, oferecido pelo amigo Talhas do Grupo Columbófilo Banheirense.
Nesse ano, voltei para Cabo Verde com 15 pombos oferecidos pelos amigos do distrito de Setúbal: Talhas, Alberto Barbosa e Fradinho, todos Columbófilos do Grupo Columbófilo Banheirense.
CO: Como foi a construção do primeiro pombal?
O meu primeiro pombal foi construído em Janeiro de 2017. Nesse ano, iniciei a competir com cerca de 22 borrachos oferecidos por outros Columbófilos daqui da Praia e do Mindelo. Só mais tarde introduzi os borrachos dos pombos vindos de Portugal. Com a ajuda do meu grande amigo Carlos Silva. 2017, foi um ano de arranque na Columbofilia, que serviu para conhecer e entender como se deve conduzir uma colónia.
Este ano, com a aquisição do sistema electrónico, pretendemos melhorar o nosso desempenho. Para tal, iremos contar, igualmente, com a ajuda preciosa do nosso amigo e mentor Carlos Silva.
Ainda estamos em fase de construção do pombal. Neste momento temos a secção central, que está dividia em duas partes, sendo a do fundo destinada à reprodução e a da frente aos voadores.
CO: Como está organizada a columbofilia em Cabo Verde neste momento?
Ailton: Em Cabo Verde, existem 3 Associações, sendo uma em São Vicente e duas em Santiago. Estas últimas, estão em fase de legalização. Ainda não temos uma Federação, pois para tal serão necessários um mínimo de 3 Associações. No total, temos cerca de 20 amadores, distribuídos pelas 3 associações. Aqui o nosso principal problema diz respeito à logística necessária para as soltas, pois como somos ilhas, é sempre complicado o transporte dos atletas. Para além da logística, ainda estamos a dar os primeiros passos nesta modalidade, temos muito para aprender e também será preciso a introdução de outras linhagens de pombos com qualidade, capazes de voar sobre o mar.
“Seca” anilha 19185/2016 IPB, oferecido pelo amigo Manuel Morais. Melhor voador do meu pombal em 2017.
O amigo Carlos Silva, tem sido um verdadeiro mentor, com conselhos e envio de produtos. Numa das nossas conversas, ele disponibilizou-se para me enviar alguns dos seus reprodutores. Com isso, aproveitamos para importar também outras linhagens de pombos do Armando (Riachos) Demónios com Asas e do Helder Galveia.
Um belo artigo, não fossem o título e o teor un tanto ou quanto paternalistas…
Ha que se entender que a amizade e a fraternidade, como tudo, se constroem com respeito mutuo.
Colaborar com um columbófilo, ou mesmo com a columbofilia caboverdianos é e será sempre benvindos, desde de igual pa igual, por mais frágil que evetualmente ainda possa ser a nossa columbofilia, não incipiente, mas sim de parcos recursos e investimetos, e muito mal divulgada.
Na minha memória ainda predura nomes como, “Aza Kastónhe” filho de dois pombos das Canarias que vieram perdidos parar a ílha de Santanton, e estou a falar de 1972, quado foi introduzida os primeiros pombos e foram feitas as primeiras soltas na ílha. Pois na cosmopolita ílha vizinha de Sonsente, as coisas ja eram mais antigas. O quanto, nao sei, ainda.
Hoje com a internet e com mobilidade existente, podemos divulga-la e tira-la do círculo de duas ou trez famílias que tradicionalmente a praticavam, com soltas de pombos, desafiando mais as distâncias e o tempo do que adversários que praticamente nao existiam.
Bem haja, à columbofilia!
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Parabens Ailton, bon intrivista!
Pa koloborason di bus rapas da so bon fruta na bu ponbal y p’e djuda stimula, dinamiza y própi midjora nos kolunbofilia, ma sen leru-leru, ku odju na odju.
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Sou do Brasil,li o artigo e gostei muito da iniciativa,gostaria de parabenizar a todos que cotribuiram pra o sucesso dessa iniciativa . E gostaria que esse intercâmbio entre esses dois países acontecesse aqui no Brasil também. Desde já deixo aqui a minha vontade de conseguir pombos de qualidade impar pra que se possa ainda mais sofisticar a columbófila no Brasil.se Carlos e ou outro columbofilo de ponta se interessar em nos ajudar. Eis aqui meu E-mail:warllenminas@hotmail.com
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E meu telefone zap : (031)985572821
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Parabéns pela iniciativa de agregar a columbofilia sou do Brasil Rio de Janeiro gostaria de um favor de um fornecedor de remédios p o Rio de Janeiro
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Ola boa tarde sou columbofilo estou em Uk mas voo em Lisboa sociedade 732 em nome perfeito & florencio vou estar em Santiago praia gostaria de visitar alguns pombais caso seja possível vou estar em Santiago a partir dia 25 deste mês cumprimentos Alfredo Perfeito
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Olasou cabo verdiano da ilha são vicente vive em portugal a10 anos sempre criei pombos enclusiv correios mas nunca tive mjito conhecimento sobre colonbofilia gotava de adquirir os conhecimento agredecia moro em cascais ⁹
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