Portugal Campeão do Mundo de Columbofilia 2018

Asas da Castanheira – Campeões Distritais Fundo Lisboa – Zona A

A sociedade “OS ASAS”, com pombal na Castanheira do Ribatejo, foi formada em 1985, com os columbófilos José Manuel Henriques, João Eugénio da Costa que era filho de João Batista da Costa (João Gordo), e os seus netos:  Luís Figueiredo, Paulo Figueiredo e Nelson Figueiredo.

Estas famílias desde sempre estiveram ligadas aos pombos. Comecemos por partes: José Henriques teve o seu primeiro pombo em 1957, concorreu em nome individual e sensivelmente da década de 70 fez sociedade com o seu irmão. Mas já em anos anteriores João Batista da Costa tinha os seus pombos, e concorria também ele em nome individual, anos mais tarde junta se a ele o seu filho João Eugénio e formam sociedade. Duas famílias diferentes que concorriam separadamente.

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Só em 1985 começa o projecto: “Asas” A sociedade inicial era composta por João Eugénio, José Henriques e seu irmão. Juntam se as duas famílias. O Pombal passa a ser no local onde ainda hoje está a colónia. No pombal antigo ficam já com o bichinho da columbofilia os netos de João Batista, os irmãos Figueiredo. Em 1989 os netos vêm para baixo juntam se a José Henrique e assim se mantêm até aos dias de hoje.

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Inicialmente encestavam em Vila Franca, mas entretanto passaram por colectividades como: Vala do carregado e Alhandra. Com a abertura da colectividade da Castanheira em 1975, começam ai a “voar” e assim se mantêm até hoje.

Filha Casal Base 1 (Fotos em baixo)

Marreca 25 asas

A equipa Actual : Os Asas, na frente dos Pombais de competição

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Os primeiros pombos distam de há tantos anos que optamos por fazer um apanhado apenas de 1985 ate aos dias de hoje. As historias de pombos marcantes antes desta altura é de uma riqueza histórica que um dia terá que ser contada, mas a caneta não apanha tamanha velocidade que entre os 5 elementos as contam. Vamos precisar de um gravador para fazer esse registo.

cabeça branca asas

Vamos então iniciar a historia e a evolução dos pombos desta equipa: tudo começou com alguns Sentinelas de Álvaro Silva e outros de Cardoso Nunes, aos quais se juntaram alguns Armindos do Zé Mendes de Caselas. Sem demoras foram introduzidos os Lescaliers e Vinoi e uma grande fêmea Simon via Jorge do Texas. Não podemos esquecer também os Tonecas. Tinham uma filha directa do “Rei”, uma fêmea preta, mosquiada de branco na cabeça, nascida no ano de 1989.

Nelson Figueiredo no interior de um dos pombais de fêmeas

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Durante alguns anos foram esses os pombos que foram cultivados e seleccionados. Numa segunda fase entram os “Zimbras” do Baião. E por aqui ficamos, nestes últimos 20 anos esporadicamente em trocas com amigos, têm entrado alguns pombos, não muitos e nada mais, a actual colónia é o resultado dessas introduções iniciais. Actualmente contam com cerca de 60 machos e 60 fêmeas reprodutoras.

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Temos visitado dezenas…centenas de pombais, dentro e fora do País e o que observamos, e é natural que assim seja… é encontrarmos dentro de cada reprodução pombos oriundos de columbofilos locais de renome… em outros casos gerações de pombos de columbofilos famosos estrangeiros, perguntamos nesses lugares: e aquele ali naquele poleiro?… aquele é Janssen… e aquele?… aquele é Van Loon etc etc isto é o normal. Na casa dos ASAS não. Poucos columbofilos se podem orgulhar de dizer que têm a sua própria linha de pombos…e os Asas podem-no fazer, pois não introduzem pombos há 20 anos, cultivam e seleccionam os que vêm na frente nas corridas, tentando não deixar apertar demasiado na consanguinidade, mas sem nunca a esquecerem.

Paulo Figueiredo no interior de outro Pombal de fêmeas

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É um trabalho difícil e tem de ser muito bem programado e organizado para não caírem no erro de começarem a perder qualidades na equipa com consanguinidade muito apertada. Até ao momento ao autor o que lhe parece é que de ano para ano os pombos parecem mais robustos e a qualidade tem se mantido ou tem sido melhorada… falta um nome sonante para estes pombos serem conhecidos…a linha está construída, a base esta toda guardada, desde bisavós, avós, pais… simplesmente conhecidos pelos: “Asas”???

Uma filha do Casal Base N.º 2 (fotos em baixo)

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Em baixo poderíamos deixar os resultados de décadas de trabalho, mas optamos por apresentar alguns dos últimos anos. Todos estes troféus ganhos, são resultado de muita dedicação e empenho, é verdade que não é apenas um único columbófilo, estamos a falar de uma equipa, mas todos com vidas corridas, alguns apenas vêm os pombos ao fim de semana e nem sempre é fácil articular o dia-a-dia para tudo ser feito a tempo e horas como gostam de fazer.

Pedro Figueiredo no interior do Pombal de Borrachos

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Conhecemos esta equipa já faz uns anos e acompanhamos de perto as suas performances, primeiro porque gostamos de conhecer os trajectos de bons columbofilos e bons pombos, mas também porque nos sentimos em casa quando os visitamos e reencontramos, pessoas simples, trabalhadores que gostam de passar o seu tempo de forma descontraída mas sempre junto dos seus pombos. Aprendemos sempre alguma coisa perto de pessoas assim. Obrigado pela vossa amizade e simpatia.

enfermeiro simon asas

Podemos ver em baixo nesta foto um fosso. Estão montados nos vários pombais de fêmeas, por forma a evitar os acasalamentos. Este ano a experimentar, uma das secções tem uma grade metálica também ela anti acasalamento.

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A mãe desta linda fêmea com 6 anos de idade ainda conseguiu fazer um 1º Distrital de Fundo…quem sai aos seus não degenera… uma grande voadora, uma excelente reprodutora…

Tirol Asas

O Luís é o homem que corre diariamente do trabalho para o pombal e do pombal para o trabalho para conseguir por todos os bandos no ar e a treinar.

Luís Figueiredo na frente dos Pombais dos Borrachos

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A expressão escravos dos pombos…é habitual nos diálogos com os campeões, e no caso dos Asas, essa é a palavra certa, as instalações são cuidadosamente limpas e desinfestadas periodicamente. Diariamente são limpos todos os pombais. O método é rígido quanto a horas de treino e alimentação e a parte da nutrição quer na qualidade, quer na quantidade é pensada ao pormenor.

Luís Figueiredo na frente dos Pombais das Fêmeas

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2014

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Resultados Grupo Columbófilo Castanheira do Ribatejo – Campanha 2015:
• Campeão Geral;
• Campeão fundo;
• Vice-campeão velocidade;
• Vice-campeão meio fundo;
• Campeão eliminatórias;
• Campeão melhor colonia de velocidade;
• Vice-campeão melhor colonia fundo;
• Vice-campeão melhor colonia m f. ;
• Campeão – melhor pombo velocidade (anilha ouro);
• Vice-campeão – 2º melhor pombo velocidade (anilha prata);
• Campeão – melhor pombo fundo (anilha ouro);
• Campeão – melhor pombo geral (anilha ouro);
• Vice-campeão – 2º melhor pombo (anilha prata);

• Campeão melhores colónias

Pombal de Reprodutores, secção Machos

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Anualmente fazem à volta de 20 casais, com o intuito de tirarem entre 100 e 110 borrachos, 20% ficam nos postes em frente ao pombal, antes de começarem a campanha.

Anualmente transitam cerca de 90 fêmeas adultas e 25 machos. Só fazem uma equipa, encestam semanalmente 60 pombos a velocidade e Meio Fundo e 25 a Fundo, os que ficam no pombal saem para fazer um treino. Os Borrachos praticamente óo fazem treinos no seu primeiro ano

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Foto tirada na Festa de entrega de Prémios do Distrito de Lisboa

Consagração dos campeões de Zona na especialidade do Fundo.

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Resultados na Campanha 2017

2017

Lisboa tem tradição na columbofilia, existem milhares de historias que têm de ser contadas… evitando o risco de se perderem no tempo e ficarem esquecidas. Muitas das linhagens antigas foram desenvolvidas e aperfeiçoadas aqui, e esta equipa: Os Asas, são sem duvida uma parte integrante e significativa desta historia, são mais de 70 anos ligados à modalidade. É uma grande satisfação para o Columbofilia Online termos chegado aqui à capital. Vamos ter tempo de agora em diante para mostrar pombos, columbofilos e contar o mais possível, pois a nossa missão é contar… mostrar ao mundo o que de bom fazemos e estamos empenhados nessa missão. Como diz o amigo Orlando Santos… este projecto apenas tem um defeito… é não ser Nacional… porque todo o nosso território tem uma imensidão para mostrar e todos seriamos poucos para registar tudo. Parabéns aos Asas pelos excelentes resultados… Em 2017 mais uma vez, foram campeões de Zona e que o futuro traga muitos mais anos assim. Em Março continuaremos a trazer ate si os campeões das Zonas Lisboetas. Até lá temos muito, para mostrar e publicar, fique atento… todas as semanas vários artigos publicados.

 

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