A Promoção do pombo olímpico português além fronteiras.
Nesta Europa cada vez mais global a que temos o privilégio de pertencer, e estando uma exposição Olímpica à porta, torna-se importante olhar para a concorrência, e ver a forma como estes promovem os seus alados. Portugal de acordo com as projecções e análises dos resultados que foram sendo publicados nos diversos canais (principalmente a Internet) terá vários pombos com performances magnificas, mas a questão que se coloca é se haverá equidade/ igualdade em relação aos concorrentes directos além fronteiras? A resposta passa infelizmente por um NÃO! Os países mais atentos a este fenómeno, que é a promoção do pombo Olímpico, preparam-se e investem na definição de estratégias que catapultam os coeficientes dos seus alados. Facilmente nos deparamos com estratégias que passam por: – oferecer um número elevado de provas, que começam com concursos com distâncias pouco superiores a 100 km; – disponibilizar várias formas de abordagem / possibilidade de escolha de resultados, através de várias combinações de critérios. Neste último caso, identifiquei situações onde os critérios passam pela separação de sexo, seguida de separação por ano do pombo ( do ano 2015), havendo ainda a possibilidade de agrupamento por “blocos” ou “zonas” . Assim, por exemplo, e após a aplicação de um primeiro filtro, o “sexo”, um determinado pombo obtém a classificação 295. Obviamente que esta posição não teria interesse para calculo de coeficiente, sendo necessário aplicar outros critérios tais como o ano e sub Zona, para que a esse mesmo Pombo seja atribuído um honroso 8 lugar. Termino deixando o desafio à FPC de criar os mesmos modelos / critérios de forma a que se possa promover efectivamente o pombo Olímpico Português.
Paulo Rocha
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