Doing the Distance… by Sjaak Buwalda (Inglês e Português)

It has been a while since I took on the pen. So much to do, so little time, would be the standard reply in many cases. But to me that would just be bad planning. Our dutch legend Cruyff would reply, if you see somebody running, it would just mean that he left too late. Now I do go running three times a week, just not so fast. If I would go slower I would go back in time, so. Back to pigeons, back to extreme long distance racing. Well not just that. Since I am next to feed advisor for Matador feeds and Backs product, I am also agent for some 10 one loft races in Europe and the middle east. Normally I would participate with middle distance pigeons on these events mystelf. But after seeing Emiel Denys doing great with his distance pigeons, I decided to start sending my marathonistas to these races mainly as well. It gives me a great oppertunity to test my breeders even more, in different circumstances. And as Emiel told me, there will always be one or two very tough races where other pigeons come forward. And he wasn’t wrong.

For others my extreme long distance family, crossed with their own pigeons, have proven to be of great value in several one loft races in recent years. In Europe, Middle east and Asian countries and even Mexico. Foremost ofcourse in tough circumstances. And now in two years time my own pure long distance family has been performing well as well. Not the big wins yet, but as I said for me it is more about testing. And everything we win is an extra.

On my own lofts then on the extreme long distance. To remind you, I have been racing the internationals mainly in recent years. And racing in the Siberia of this type or racing doesn’t make it easier, but to me much more interesting. There are not so many pigeons suited for this, which make them more unique. On the 7 international races my pigeons have to deal with the shortest race being 1050km and the longest from Barcelona at almost 1300 kilometer. Which I don’t think anywhere in the world you have the same. Next tot hat we have our national programm with 6 races with mainly afternoon liberations. I use two from those races to select the yearlings. The distances being some ‘milder’ but still 926 and 969 kilometers with 4 weeks in between.

I have read several times that the afternoon liberation races would be lighter, but that is ofcourse totaly circumstancial. You can have 5 or more types of weather in the evening or in the morning. Backwind that makes a part to keep flying in the night. Like it or not, it still is sensational to get night arrivals. Can you train on it? For sure, but there is no guarantee that they will do it. Come to my hometown and in summermonths you will see several groups training late in the evening, untill just before dark. This probably takes out a part of the fear of flying close to, in the night or just after sunrise. But what if you have a season with mainly headwind and high temperatures? Will it be an advantage then or a disadvantage to train late? Their condition will be great ofcourse. Most distance racers train their natural raced team two times a day for an hour with the flag. But I also know top lofts who train once a day, and men who just open the loft when they come home from work and let them out unforced. There are luckily more then just one method. But the sport, the extreme long distance racing, has evolved greatly in the last decade. Pigeons can deal with hard circumstances much better. Improved transport and transport conditions had a huge influence on that. Add a lot of selection and improved methods, and the people standing still are being shown the last page of the results.

Highlight on my own lofts in recent years where the 4th national Barcelona with ‘Sayuri’ in 2023. She had to race no less then 140 kilometers more then the first 3, and this was a hard race. It was her third and last great feat. Still a granddaughter from our legendary ‘Doutzen’ hen who won a 1st national, mother to Melinda also winning 1st national. Their offspring winning nationals and top in one loft races. Another feat was ‘Andromeda’ as a yearling winning 8th national from 970km arriving in the night, to finish the 2023 season. The 2024 season was more stabile in performances on both the international and national races with the yearlings, just missing the peak moments. But there was a good reason fort hat. Excuses there are many though, I prefer to look at the solutions. The plans for constructing all new lofts took a start which meant a lot of changes around the lofts. All for a good cause in the future, will be challenging and all new, something to look forward too.

At this moment we are waiting for what will be decided on the international racing calender. There is a programm on the table, but the people in charge and behind the curtains are doing their pigeon politics. Fingers crossed for a positive outcome. We are all dreaming of victories to come, let the temperature rise.

Sjaak Buwalda

Já faz um tempo que não pego  na caneta. Tanta coisa para fazer, tão pouco tempo, seria a resposta padrão em muitos casos. Mas para mim isso seria apenas um mau planejamento. Nossa lenda holandesa Cruyff responderia, se você vir alguém correndo, significaria que ele saiu tarde demais. Agora eu corro três vezes por semana, mas não tão rápido. Se eu fosse mais devagar, voltaria no tempo, então. De volta aos pombos, de volta às corridas de longa distância extremas. Bem, não apenas isso. Como sou o próximo consultor de ração para rações Matador e produtos Backs, também sou agente de cerca de 10 corridas de um loft na Europa e no Oriente Médio. Normalmente, eu participaria com pombos de meia distância nesses eventos. Mas depois de ver Emiel Denys se saindo muito bem com seus pombos de distância, decidi começar a enviar meus maratonistas para essas corridas  também. Isso  dá-me uma grande oportunidade de testar meus criadores ainda mais, em circunstâncias diferentes. E como Emiel me disse, sempre haverá uma ou duas corridas muito difíceis onde outros pombos se apresentam. E ele não estava errado.

Para outros, minha família de extrema longa distância, cruzada com seus próprios pombos, provou ser de grande valor em várias corridas de um só dia nos últimos anos. Na Europa, Oriente Médio e países asiáticos e até no México. Principalmente, é claro, em circunstâncias difíceis. E agora, em dois anos, minha própria família pura de longa distância também tem se saído bem. Ainda não são as grandes vitórias, mas, como eu disse, para mim é mais sobre testes. E tudo o que ganhamos é um extra.

Em meus próprios pombais, então na distância extremamente longa,  Para lembrar, tenho corrido as corridas internacionais principalmente nos últimos anos. E correr na Sibéria desse tipo ou corrida não torna isso mais fácil, mas para mim muito mais interessante. Não há tantos pombos adequados para isso, o que os torna  únicos. Nas 7 corridas internacionais, os meus pombos têm que lidar com a corrida mais curta sendo de 1050 km e a mais longa de Barcelona com quase 1300 km. O que eu não acho que em nenhum outro lugar do mundo você tenha o mesmo. Ao lado disso, temos nosso programa nacional com 6 corridas com liberações principalmente à tarde. Eu uso duas dessas corridas para selecionar os mais novos. As distâncias são um pouco "mais suaves", mas ainda 926 e 969 quilômetros com 4 semanas entre elas.

Li várias vezes que as corridas de liberação de tarde seriam mais leves, mas isso é totalmente circunstancial. Você pode ter 5 ou mais tipos de clima à noite ou pela manhã. Vento contrário que faz parte para continuar voando à noite. Goste ou não, ainda é sensacional ter chegadas noturnas. Você pode treinar com isso? Com ​​certeza, mas não há garantia de que eles farão isso. Venha para minha cidade natal e nos meses de verão você verá vários grupos treinando tarde da noite, até pouco antes de escurecer. Isso provavelmente tira parte do medo de voar perto, à noite ou logo após o nascer do sol. Mas e se você tiver uma temporada com vento principalmente contrário e altas temperaturas? Será uma vantagem ou uma desvantagem treinar tarde? A condição deles será ótima, é claro. A maioria dos corredores de longa distância treina sua equipe natural de corrida duas vezes por dia durante uma hora com a bandeira. Mas também conheço Pombais de ponta que treinam uma vez por dia e homens que apenas abrem o pombal quando chegam do trabalho e os deixam sair sem serem forçados. Felizmente, há mais de um método. Mas o desporto, as corridas de longa distância extremas, evoluiu muito na última década. Os pombos podem lidar com circunstâncias difíceis muito melhor. O transporte e as condições de transporte melhorados tiveram uma grande influência nisso. Adicione muita seleção e métodos aprimorados, e as pessoas que estão paradas estão a aparecer última página dos resultados.

Destaque em meus próprios pombais nos últimos anos, onde o 4º nacional Barcelona com 'Sayuri' em 2023. Ela teve que correr nada menos que 140 quilômetros a mais do que os primeiros 3, e esta foi uma corrida difícil. Foi seu terceiro e último grande feito. Ainda uma neta da nossa lendária pomba 'Doutzen' que ganhou um 1º nacional, mãe de Melinda também ganhando o 1º nacional. Seus descendentes ganhando nacionais e o topo em corridas de um dia. Outro feito foi 'Andromeda' como um ano ganhando o 8º nacional de 970 km chegando à noite, para terminar a temporada de 2023. A temporada de 2024 foi mais estável em desempenhos nas corridas internacionais e nacionais com os anos, perdendo apenas os momentos de pico. Mas havia uma boa razão para isso. Desculpas, há muitas, prefiro olhar para as soluções. Os planos para construir todos os novos pombais começaram, o que significou muitas mudanças em torno dos pombais. Tudo por uma boa causa no futuro será desafiador e totalmente novo, algo pelo qual ansiar.

Neste momento, estamos esperando o que será decidido no calendário internacional de corridas. Há um programa na mesa, mas as pessoas no comando e nos bastidores estão fazendo a sua política. Dedos cruzados para um resultado positivo. Estamos todos sonhando com vitórias que virão, deixe a temperatura subir.

Sjaak Buwalda