Pedro Nobre – Ourique – Beja
Pedro Nobre , senhor de 46 anos, iniciou se na columbofilia em 1987 com 17 anos. O seu pai nunca teve pombos, mas o Pedro enquanto miúdo na escola em Ourique começou a ter contacto com alguns columbófilos locais, o bichinho foi entrando e quase sem dar por isso estava a arranjar pombos . Desde esse primeiro contacto até aos dias de hoje apenas fez uma pausa em 1997. Na altura de ir para a tropa o seu irmão Renato Nobre ficou a cuidar dos pombos. Esse período foi suficiente para o seu irmão se apaixonar também pela columbofilia. Com o regresso do Pedro a casa fizeram sociedade. Nessa altura o pombal encontrava se situado na Aldeia de Panoias, na casa de seus pais.
Vista Frontal dos Pombais de Voo
Pedro Nobre com umas das craques na mão
Com as voltas da vida, o Pedro sai de Panoias para Ourique no ano de 2006. A sociedade manteve se mas com a instalação de um pombal já na nova morada e o seu irmão acompanhou-o. Entretanto o irmão volta a Panoias e volta a concorrer no antigo pombal já em seu nome individual, acabando por abandonar a pratica algum tempo mais tarde, cerca de 2 anos. Pedro Nobre recebe de seu irmão a sua colónia, junta todas as armas e faz uma colónia super competitiva.
Neta do “Casal Belga”
No ano de 2006 acontece o que todos os columbófilos procuram, aparece o tal casal…ainda hoje falado com ternura, e conhecido pelo “Casal Belga”. Este casal ainda arranjado pelo, Renato Nobre. Os filhos deste magnifico casal vieram se juntar aos “bronzes” que já habitavam este pombal, aos Flor Engels e aos Janssens. O cruzamento entre esta panóplia e depois dados aos filhos do casal maravilha foi o “Booom” da colónia. Este cruzamento já produziu inúmeros anilhas de ouro, primeiros lugares, inclusive uma fêmea que na sua historia tem 52 classificações.
Pombal de Fêmeas
Neste momento enquanto as meninas estão acasaladas e se encontram no pombal ao lado com os machos, vão andando por aqui à vontade os borrachos de 2017
O Pombal de reprodutores em Panoias com cerca de 15 casais activos, normalmente tratados pela mãe D. Natércia, e supervisionado por Pedro Nobre. Neste espaço ainda podemos encontrar 5 filhos do Casal belga e vários netos.
No inicio de cada campanha, arranca com cerca de 100 a 110 pombos, que são jogados apenas aos treinos da colectividade e na Associação a treinos e concursos, em virtude de não fazer treinos em linha. Dispõe de um pombal para Machos, dividido em duas secções com ninhos e um pombal para fêmeas, também ele divido em duas secções, qualquer uma delas só com poleiros. Nesta altura do ano e como já terminou a campanha, os adultos estão juntos no pombal dos machos, e o outro pombal esta a ser povoado com os borrachos de 2017.
Pombal de machos
Duas secções apetrechadas com ninhos.
Terminado o período da criação, machos e fêmeas são alojados separados por sexos nos dois pombais de fêmeas e os borrachos passam para os ninhos e ai passam o inverno em treinos quase diárias à volta do pombal.
Neta do “Casal Belga”
Na altura dos concursos cada sexo entra no seu pombal e na chegada da competição entram no pombal dos ninhos.
Uma carreira cheia de titulos:
7 anos Campeão Geral Ourique
Vários campeonatos de velocidade e Meio Fundo ao longo destes anos
Campeão Velocidade Distrital Z Sul
Campeão Fundo Distrital Z Sul
Campeão Velocidade, Meio Fundo e Fundo Distrital Bloco 4
Uma excelente relação entre Pombos e columbófilo
Na maioria dos pombos a relação com o seu dono é de grande proximidade.
Em particular ficamos agradados com a relação de proximidade entre os atletas e o Pedro, num pombal que não é de luxo, mas que tem as características certas para fazer o jogo, o treino a criação e as várias fases que passa a columbofilia ao longo de cada ano, mas acima de tudo um respeito enorme dentro dos pombais entre dono e pombos. Ninguém é apanhado abruptamente, tudo é feito com muito cuidado.
Neta do “Casal Belga”
O Columbófilo não é de muitas palavras, mas um verdadeiro columbófilo na verdadeira ascensão da palavra, até no pombal dos reprodutores que visitamos na Aldeia de Panoias, cada pombo mesmo depois da sua carreira como atleta e reprodutor, ao chegar a uma idade avançada, não deixa de ser valorizado e recebe uma nova função, nunca perde o seu lugar, pelo facto de ter ficado incapacitado de alguma forma. Certo é que os columbófilos não podem guardar todos os pombos que passam pelas suas mãos, mas cuidar daqueles que fizeram de nós os columbófilos que somos também é de valor.
Neta do “Casal Belga”
Caros leitores, muitas vezes não valorizamos a prata da casa e andamos numa busca infindável na ânsia de encontrar aquele pombo que fará a diferença quando entra no nosso pombal, no caso do Pedro Nobre pode consciencializar se que tem um conjunto de pombos ao mais alto nível. A visita foi com tempo manuseamos alguns dos melhores voadores em Ourique e depois em Panoias quase todos os reprodutores e na realidade o autor constatou uma qualidade muito acima da media, nomeadamente em pombos para voarem longas distâncias, bastante compactos, parecem uma peça só, assentam na mão como uma luva e têm todas as características que procuramos num fundista. Parabéns pela qualidade dos pombos, parabéns pela relação estabelecida e obrigado por ter recebido o columbofilia Online, desta forma tão agradável. Até breve…
é desses pombos e columbofilos que a columbofilia precisa nao é de pedrigrees
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É Vila de Panoias e não aldeia de Panoias!
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